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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

O desafio de compreender o outro e ser compreendido

Vivemos em um mundo no qual, aparentemente, as pessoas buscam conhecer novas culturas e gente através de viagens dentro e fora do país. Assistimos a programas de TV que contam histórias de outros povos e de outras regiões do nosso Brasil e do mundo. Aparentemente isso nos estimula a aceitar e compreender o outro, que é diferente de nós. Mas ao contrário do que parece, estamos vivendo uma situação a qual, cada dia mais, entendemos menos quem está ao nosso lado; compreendemos menos a pessoa que está mais próxima de nós; e, surpreendentemente, esperamos que todos em nossa volta compreendam nossos sentimentos. Esta situação vira um impasse que trava as relações e tornou-se um grande desafio da atualidade, para todos nós.
Compreender o outro não significa simplesmente aceitar as ideias e atitudes diferentes das suas. Também não significa apenas saber explicar os motivos que levaram uma pessoa a agir desta ou daquela forma. Ou seja, compreender a pessoa que está ao nosso lado não é falar o tanto que você sabe sobre ela e explicar o porquê de você achar que ela tem determinadas atitudes. Compreender o outro é você entender de maneira profunda os sentimentos da pessoa e a situação que ela está vivendo e demonstrar que você está ali para ajudar ou compartilhar o momento com ela. Compreender o outro significa você saber escutar o sentimento da pessoa quando quer falar do seu.
Ora, todos nós queremos e sentimos a necessidade de sermos compreendidos. Ter uma pessoa ao nosso lado, que escute nossos sentimentos, que esteja pronta todo o tempo para nos ouvir e ajudar quando estamos tristes e festejar junto quando estamos felizes. Ser compreendido significa chegar em casa e encontrar aquela pessoa, que o espera e o recebe com interesse em conhecer suas novas histórias diárias, os sentimentos que suas experiências proporcionaram. Ou que aquela pessoa que chega em casa tenha interesse em escutar os sentimentos e experiências que você vivenciou, sem ela por perto.
Acontece que, como todos querem a mesma coisa, esquecemo-nos de que para ser compreendido também temos de compreender o outro. No entanto, ninguém está totalmente habilitado para compreender o outro se, antes, em algum momento da vida, não se sentiu compreendido de alguma forma. E é exatamente esta a essência da compreensão. Ninguém é capaz de compreender o outro se não tiver sido compreendido antes. É preciso que você se compreenda, que você entenda os seus sentimentos verdadeiramente, para que consiga expressá-los de forma que o outro também possa te compreender verdadeiramente.

Vinícius Quiroga

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A busca pelo inverno mais quentinho

Inverno, frio e cobertor... de  “orelha”?! 

Os relatos de muitas pessoas sobre o assunto se resumem em: “é bom ter uma companhia no frio, já que os programas se tornam mais caseiros no inverno, mas o sexo é bem melhor no verão”.

É verdade que a frequência sexual decai no inverno, ou será apenas um mito?

É natural no frio os casais ficarem sem ânimo para buscarem as relações sexuais, isso acontece por diversos motivos.

No inverno as pessoas tendem a ficarem mais preguiçosas, e sexo com preguiça não é uma boa combinação. 

Outro motivo é que em algumas pessoas podem ocorrer mudanças corporais, pois acabam comendo muito mais do que no verão, interferindo diretamente na sua auto estima, e a pessoa com uma auto estima baixa não se sentirá sexy e diminuirá sua vontade ao sexo, se esquivando de momentos que possam levar a ele.

As pessoas deixam de se empenhar quando se diz respeito ao desejo sexual, se acomodam. Deixam de pensar, falar e fazer coisas que estimulem o desejo a aparecer. Em qualquer estação do ano, é necessário que haja estímulos sexuais, e não apenas no inverno. Se o casal já pratica esses estímulos frequentemente, com certeza não terá problemas com a diminuição do desejo, e se você percebeu que seu desejo está em baixa, ou o desejo do seu parceiro (a), está na hora de começarem a fazer alguma coisa a respeito.

Portanto, uma maneira do frio não atrapalhar a vida sexual do casal, é  não colocar o frio como uma desculpa, e se esforçar constantemente é um exercício para o aumento da libido.


Algumas questões podem estar ajudando, como pensar e falar mais sobre sexo, buscar fantasias, ser criativo, comprar brinquedos eróticos, sair da rotina, e saber usar das ferramentas que o inverno nos oferece, como tomar um bom vinho, fazer uma jantinha com ingredientes afrodisíacos, as carícias em baixo do cobertor pode desinibir, surpreenda o outro preparando um ambiente quentinho e romântico, faça jogos de sedução, criem formas divertidas e gostosas para as preliminares, use das roupas para provocar o outro, alugue um filme provocante, enfim, aqueça a sua vida sexual para não passar o inverno inteiro hibernando, e deixando o inverno ainda mais frio. Lembre-se que fazer sexo, esquenta!

Psi. Adriana R. de C. Visioli