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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

TERAPIA DE CASAL E A MUDANÇA DE ATITUDE PODEM REACENDER O DESEJO

No casamento, é comum a atração sexual arrefecer com o tempo. Alguns casais não se incomodam com isso e continuam vivendo felizes, mesmo sem sexo, ou liberam-se para experimentar casos extraconjugais. Outros não suportam a situação e separam-se. Mas também é possível recuperar o desejo perdido com a simples mudança de atitude dos parceiros ou com a ajuda de um terapeuta.


Um casamento, para ser completo, deve ter companheirismo, amor, lealdade, planos conjuntos, sexo prazeroso, ternura. A maioria começa assim, mas às vezes a atração sexual acaba. Alguns casais se separam por isso, outros permanecem juntos, numa relação rica em amizade, cuidados, responsabilidade e compromisso, embora sem sexo. Eles saem, têm amigos comuns, dormem na mesma cama, mas não há atração física. Em alguns casos os dois ou um deles tem vida sexual fora do casamento, às vezes de comum acordo, sem que isso prejudique o compromisso. Se estão felizes assim, tudo bem. Se não, podem tentar mudar.
É mais comum que a mulher tenha a coragem de se separar, porque é mais romântica e sente muita falta de carinho. Quando aparece outra pessoa, se apaixona, fica dividida e, se o novo amor quiser, larga tudo para ficar com ele. O homem tende a levar a situação até o limite. Em nossa cultura machista é mais fácil para ele ter um caso, ou vários, sem abrir mão da união e sem sentir culpa. Alguns acreditam mesmo que sexo não tem nada a ver com casamento — quando se casam com a amante, acabam traindo-a também. Têm atração pela mulher enquanto namorada. Depois do casamento, esfriam. Isso acontece porque, uma vez casados, projetam na mulher a imagem da mãe, assim como ela projeta no homem a imagem do pai. É até comum encontrar casais que se tratam como “papai” e “mamãe”, e isso, devemos admitir, acaba com qualquer libido.
Para piorar as coisas, em nossa cultura há uma separação entre a mulher santa e pura, “para casar”, e aquela considerada “fácil”, para fazer sexo. O homem, em especial o que teve educação religiosa e aprendeu que sexo é pecado, internaliza tal divisão. Isso pode prejudicar muito a vida amorosa de um casal.
Mesmo em casos assim, no entanto, é possível reverter a situação. Se o casal sente que ainda há atração, pode tentar uma terapia de casal, ou ter uma conversa franca e experimentar ajustes que possam incentivar a libido. Para o  omem que quer estimular sua mulher, sugiro que seja carinhoso, prepare uma noite romântica, convide para um jantar especial num lugar diferente e não se esqueça das preliminares, como massagens. Fazer um curso de dança, uma viagem, marcar um dia da semana somente para os dois, sem crianças ou amigos, também costuma dar resultados. Além disso, ele precisa despir-se do papel de pai da mulher, parar de reclamar dos gastos, de ser grosseiro ou de querer sexo sem ternura.
A mulher, por seu lado, deve observar se não está dando atenção demais às crianças e às amigas, e deixando o marido de lado. Não custa nada arrumar-se para ele, evitar cobranças, fazer carinho e, principalmente, não criticá-lo na frente dos filhos e dos amigos. Enfim, sair do papel de mãe e assumir o de amante.
Casais que não sentem falta do sexo não precisam mudar. Podem continuar a viver juntos, ser amigos, cúmplices, parceiros. Tudo bem. Mas, se um ou outro está infeliz, por que não rever esse contrato? Nesses casos, vale tentar a mudaça ou até pensar na separação. Se amamos realmente alguém e não conseguimos fazê-lo feliz, devemos lhe dar a liberdade para que encontre a felicidade. O que não é aceitável é viver na mentira, simulando um relacionamento que já acabou.
REVISTA CARAS | 30 DE AGO. DE 2012 (EDIÇÃO 982 - ANO 18)

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A arte de ser criativo

A criatividade é algo a ser adquirido. Aprendemos conforme vamos vivenciando os momentos, e colocando em prática as idéias que ficam apenas em pensamentos.

Podemos já nascer criativos? Há pessoas que dizem que sim. Eu acredito que uma pessoa aprende a ser criativa. Este aprendizado começa lá na nossa infância, conforme os estímulos que vamos recebendo de nossos cuidadores (pais, babás, professores, irmãos...).

Mas, e se uma pessoa adulta não teve esses estímulos desde a sua infância, pode desenvolvê-los? Absolutamente! Basta querer! Claro que a maior parte dos estímulos terão que partir da própria pessoa, e não esperar mais que apenas o ambiente desempenhe esse papel.

Qualquer pessoa pode aprender a ser criativa, mas para que isto aconteça, é necessário saber observar as coisas e as pessoas, aprender com o novo (e também com o outro), buscar aprimorar o que já sabe, ler, investigar, não ter medo da mudança, e por último, não deixar para o outro fazer, faça você... enfim... é preciso uma certa disciplina.

O aprendizado de ser criativo só acontece primeiramente quando a pessoa aprende a pensar em coisas novas. Após este pensamento, é necessário colocá-las em prática, concretizando algo. 

A dificuldade de cada um estimular seu pensamento vai variar conforme sua história, seu contexto atual, e sua vontade de ser criativo.  Mas também ficar preso ao seu passado justificando a falta de criatividade só tornará a tarefa mais árdua e distante.

Lembrem-se que muitas vezes a dificuldade somos nós mesmos que colocamos ela em nossa frente, como prioridade. E isto está errado, a prioridade deve ser nossos objetivos em busca de realizá-los. Ou seja, quero ser criativo? Farei de tudo para conseguir.

Não é algo impossível. Pode ser difícil ser criativo, ou pensar em algo para ser criativo.  Pense que a criatividade nem sempre é inventar algo novo, pode ser simplesmente reformular (reinventar) o que já existe.

Ser criativo é explorar o novo ou o renovado, e saiba que o erro faz parte do desconhecido. Mas tentar e errar faz parte do processo da criatividade, e do crescimento deste potencial. 

Não deixe que o medo de errar anule a sua criatividade. Substitua a palavra MEDO pela palavra TENTATIVA.

Tente ser criativo. 

A criatividade possui vários benefícios:


  • a criatividade ajuda a pessoa a solucionar um problema com mais facilidade.
  • a pessoa criativa encontra soluções mais rápidas para os problemas cotidianos.
  • uma pessoa criativa encontrará maneiras mais simples e eficazes de desenvolver seus trabalhos.
  • a criatividade proporciona sempre ter uma segunda opção, caso a primeira não dê certo.
  • ser criativo pode deixar a pessoa mais atraente com suas atitudes.
  • a criatividade ajuda os relacionamentos a não cair na rotina.
  • uma pessoa criativa pode ser atrativa para amizades.
  • a criatividade pode tornar a pessoa mais comunicativa.
  • uma pessoa criativa é mais curiosa, e a curiosidade traz consigo o aprendizado.
  • ajuda a vida da pessoa a não ser monótona, pois terá uma capacidade de fugir da rotina.
  • uma pessoa criativa terá mais vontade de acertar, aperfeiçoando seus erros e seus acertos...
Portanto... acostume-se a correr riscos, pois quem tem comportamentos criativos se arrisca a errar. Caso não queira errar, não faça nada, mas certamente o "não fazer nada" pode ser um erro muito maior do que fazer, errar, aprender com o erro, e tentar fazer diferente.

Psi. Adriana R. de C. Visioli



quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Mulher no período fértil tem rosto mais atraente, diz pesquisa da USP


Lábios volumosos e bochechas simétricas são sinais que atraem os homens.
Voluntários julgaram fotos das faces de 18 mulheres em Ribeirão Preto (SP).
Pesquisadora da USP de Ribeirão Preto (SP) Lina María Rodríguez aponta que mulheres na fase fértil têm rostos mais atraentes (Foto: Adriano Oliveira/G1)
Lina María Rodríguez, da USP, diz que mulher na fase fértil tem rosto mais atraente (Foto: Adriano Oliveira/G1)

Desde a adolescência, a psicóloga Kátia Cruvinel Arrais, 28 anos, sente que durante alguns dias do mês seu rosto fica mais inchado e o cabelo, cacheado, mais liso. Ela sabia que as mudanças tinham relação com o ciclo menstrual, mas só teve certeza disso quando foi convidada a ser voluntária em uma pesquisa da USP de Ribeirão Preto (SP). Kátia descobriu que as mulheres no período fértil são consideradas mais atraentes pelos homens. “Confirmei por que me sinto tão feminina nessa época”, disse.

O estudo, desenvolvido pela pesquisadora colombiana Lina María Perilla Rodríguez, comprovou que as mulheres emitem sinais de fertilidade em mudanças sutis, mas perceptíveis na face. Para isso, Lina fotografou 18 mulheres entre 18 e 42 anos durante o período de ovulação – fase fértil – e de menstruação – menos fértil. Todas elas não tomavam anticoncepcional.

As imagens foram apresentadas a 64 julgadores voluntários, maiores de 18 anos. O resultado apontou que 62% dos rostos fotografados na fase fértil foram escolhidos como mais atraentes, contra 38% no período infértil. “Provamos que no ser humano ainda é relevante a influência biológica nas escolhas, ou seja, essas alterações permitem aos homens reconhecer a mulher mais apta a garantir o sucesso da reprodução, que em última instância é o objetivo da espécie”, explicou Lina.

A pesquisadora explicou que analisando os rostos mais detalhadamente, percebeu que durante o período de ovulação os lábios ficam mais volumosos e a região da bochecha mais arredondada e simétrica. "Características que podem atrair mais os homens.”

Anticoncepcional
Lina destaca, porém, que o uso do anticoncepcional pode influenciar nos sinais que deixam as mulheres mais atraentes. Outra etapa do estudo realizada com 18 mulheres que tomam esse tipo de medicamento regularmente não apontou diferenças significativas: 52% dos homens tiveram preferência pelos rostos fotografados na fase fértil e 48% pelos registrados no período infértil.

“Uma das razões é que essas mulheres não sofrem as mudanças hormonais de fase menstrual. Isso não quer dizer que basta tomar o hormônio manipulado. Não existe uma fórmula para ser mais atraente, é natural”, disse a pesquisadora.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

VOCÊ TEM MEDO DO DIFERENTE?


Allport foi um dos primeiros a dedicar-se ao estudo do preconceito em Psicologia Social. Para ele, preconceito define-se como “uma atitude evitativa ou hostil contra uma pessoa que pertence a um grupo simplesmente porque ela pertence àquele grupo”.

Se o ser humano, por si só, já é um “avarento cognitivo”, pois tenta, ao máximo, simplificar e organizar os seus pensamentos sociais imagine o que acontece com as pessoas preconceituosas que visualizam o mundo através de lentes rígidas, reforçando os seus pensamentos equivocados, estereotipados, preconceituosos e discriminatórios em função do medo que sentem em relação aos grupos sociais não semelhantes ao seu.

Nas palavras de Weber, o preconceito é um conceito formado antecipadamente, uma opinião constituída sem reflexão, sem fundamento razoável e sem base. Segundo ele, a própria sociedade cria preconceitos contra os indivíduos estigmatizados e influencia na exclusão dos diferentes como uma forma de reafirmar a normalidade social, concluindo que, na realidade, todos os atos preconceituosos, conscientes ou não, demonstram o medo do diferente, do outro que não reflete a imagem, ilusória, de uma sociedade perfeita.

Atualmente, há inúmeros movimentos para a inibição da discriminação, para a diminuição da desigualdade social e, também, para a manutenção do bem-estar social e psicológico das pessoas que sofrem com o preconceito. Porém, isso não tem diminuído, significativamente, as diversas formas como as ações preconceituosas vêm manifestando-se socialmente: sutis e camufladas.

Essa forma contemporânea de discriminação, por ser mascarada, é muito eficiente na manutenção do comportamento preconceituoso e extremamente difícil de ser encerrado.

Há vários grupos minoritários alvos de preconceito, como: os gordinhos, os dentuços, os orelhudos, os negros, os idosos e os homossexuais.

De todos os grupos citados, o dos homossexuais, sem dúvida, é o mais discriminado no Brasil. A mídia divulga, freqüentemente, notícias que revelam atos de extrema violência contra homossexuais ou, até mesmo, de assassinatos de gays com a justificativa de que eles representam uma ameaça à sociedade.

É uma vergonha ver o nosso País no topo do ranking mundial de assassinatos de homossexuais e conhecer jovens que acreditam que atos como a pichação e a destruição do patrimônio público são mais graves e condenáveis que a discriminação contra homossexuais.
          
          Está na hora de evoluirmos moral, social e espiritualmente. Não se esqueçam de que são as diferenças que movimentam o mundo. É em decorrência da diferença humana que nos relacionamos uns com os outros e é por causa dessas relações que vivemos neste mundo.

Priscila Venâncio da Rocha
Psicóloga




quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Casou, e cadê o sexo?



Calma, há uma solução. Mas vamos por partes.

Super importante: GENTE, não é porque casou que vai transar todos os dias, de manhã, de tarde e de noite, a realidade é outra.

Em primeiro lugar nada na nossa vida é totalmente estável, por que o nosso desejo sexual também deveria ser?

Lembre-se: seu desejo sexual também oscila dependendo do que você está vivenciando!

Mas agora vocês me perguntam, e o que tem a ver com o sexo depois do casamento?

Para se chegar a um sexo prazeroso (para as duas pessoas), precisa passar pelo desejo. E este desejo não bate na porta sem ele ser convidado, ou seja, não aparece sem a pessoa fazer alguma coisa.

Para ter o desejo sexual, é importantíssimo estimula-lo. Se ficar esperando como se espera um príncipe encantado, sem ir à luta, sinto muito dar esta notícia, mas ele não irá aparecer. Irei dar um exemplo: você trabalhou o dia inteiro, e não se lembrou de comer, pois não teve tempo, ou seja, seu pensamento estava focado apenas ao trabalho, até que aparece na sua frente um belo prato de macarronada, e você percebe que está com muita fome. Se o estímulo da comida, seja o visual ou o odor, não se apresentasse a você, poderia não dar importância à comida. E isso acontece com o sexo, quando não tem estímulos, perde sua importância.

Muitos casais só reclamam da baixa frequência do sexo após casarem, mas não param para pensar o que os levou a não quererem mais quanto queriam antes.

Parem de ler o texto e reflitam: Como era antes de casar? A frequência que transavam era satisfatória? Quais eram os comportamentos que vocês tinham? O que você fazia para o outro que não faz mais?

Darei algumas dicas, mas vale lembrar que não me refiro a apenas  um integrante da relação (é mais frequente os homens reclamarem pela falta de sexo), mas os dois precisam estar empenhados na busca constante do prazer no sexo.

Regra número um: cuide de si mesmo. Se sentir bem com o próprio corpo é o ponto crucial para a busca do prazer. Fora que a aparência conta muito para estimular o prazer no outro.

Regra número dois: antes de esperar do outro, faça você. Para eu querer sexo, preciso pensar em sexo, portanto, pense, fantasie, crie situações que estimularão o seu cérebro a lembrar que o sexo pode ser tão prazeroso quanto você imagina.  

Regra número três: não deixe seu estímulo ficar apenas no pensamento. Tenha comportamentos com o outro que demonstre o quanto você o deseja.

Estas são as 3 regrinhas básicas que todo casal deve manter ao longo do relacionamento.

Agora darei algumas dicas para despertar no outro a vontade do sexo, seja se está em baixa, ou para mantê-lo em alta :

1.       Ao sair de casa, deixe um bilhetinho para o outro dizendo que teve um sonho erótico com ele (ela).
2.       Mande mensagens no celular dizendo que está pensando na pessoa.
3.       Faça uma ligação para o outro dizendo que não vê a hora de chegar em casa para amá-lo (a).
4.       Mande flores com um cartãozinho dizendo que é o homem (mulher) da sua vida.
5.       Quem chegar antes espere o outro com uma comidinha pronta, às vezes afrodisíaca.
6.       Não economize nos elogios.
7.       Deem beijos de língua, e não apenas selinhos.
8.       De um “up” no visual.
9.       Coloque aquela cueca que ela achou super sexy ou aquela lingerie que ele adora.
10.   Conversem sobre fantasias sexuais, e busquem satisfaze-las.
11.   Digam ao outro o que gosta durante o sexo.
12.   Inovem nas posições sexuais.
13.   Explorem os cômodos da casa.
14.   Saiam de casa, vão a um motel, ou seja, saiam da rotina.
15.   Façam uma visitinha no sexy shop.
16.   Troquem massagens, carícias e afins.
17.   Conversem, conversem e conversem.
18.   Aprimorem-se nas preliminares.
19.   Homem é mais visão e mulher mais audição? Invistam nas duas coisas.
20.   Façam jantarzinhos românticos.
21.   Vão a um restaurante, e digam algo que provoque sexualmente  o outro, por ser um lugar proibido, a vontade ao saírem do local com certeza aumentará.
22.   Homens pensando que não precisam de tudo isso: pensem diferente, você não precisa, mas o outro precisa.

Enfim, essas e muitas outras coisas podem ser feitas, que com certeza irá erotizar mais o relacionamento. Lembre-se que esses comportamentos não precisam ser feitos apenas quando o casal percebe que o desejo sexual está diminuindo, façam sempre! Sexo é bom quando é prazeroso, estimulem esse prazer!

Psi. Adriana Visioli

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Crise X Término

Frequentemente aparece na mídia (escrita e televisiva) sobre algum casal "famoso" que está em crise, e quando reaparecem os dois juntos, voltam na notícia dizendo que eles não estão mais em crise, ou que foi "boato".

Mas será que uma crise é capaz de separar um casal? É isto o que as reportagens passam aos leitores e telespectadores, que quando um casal está em crise, não podem mais estar juntos.

O que é uma crise dentro do relacionamento?

A crise nada mais é que uma dificuldade que o casal está vivenciando. Pode ser apenas uma fase em que o casal está transitando, como pode ser algo que causará um rompimento na relação. Tudo dependerá de como o casal irá conduzir esta dificuldade.


Todo relacionamento passa por crises, e pode ter certeza que não será apenas uma, a menos que o relacionamento não se prolongue, pois todas as pessoas possuem dificuldades, problemas a serem resolvidos no seu dia-a-dia, sejam eles pessoais, profissionais e amorosos, e que acabam interferindo de maneira negativa na relação do casal. Há também as experiências e aprendizados individuais que podem gerar conflitos.

Independente do/s motivo/s da crise, é importante o casal olhá-la como sendo uma fase de aprendizado e adaptação, pois só assim o casal conseguirá transpor a crise sem ignorá-la, mas enfrentando os erros, para melhorar no futuro. Quando ela é ignorada, pode acabar piorando a situação, pois poderá retornar de uma maneira mais intensa.

Portanto, crises podem sim separar um casal, mas não é regra!

Momentos difíceis existem tanto para casais como para pessoas solteiras, a única diferença é que o casal compartilha suas dificuldades (seja direta ou indiretamente.

Enfim, a melhor maneira de transpor momentos de crise é enfrentando a dificuldade juntos, através de comunicação e mudança no comportamento negativo ( é aquele comportamento que estará atrapalhando a convivência do casal ).

Avalie o que está acontecendo e busque melhorar. Não deixe que a crise se prolongue a ponto de não conseguir mais "dar conta do recado". E caso não conseguir identificar onde está o problema, e/ou como amenizá-lo, um psicólogo pode estar ajudando-o ou ajudando o casal.

Psi. Adriana Visioli