E a intolerância não consegue caminhar junto com um relacionamento saudável, ou seja, que traga prazer para os dois que estão envolvidos neste relação, muitas vezes acabando com a mesma.
Geralmente uma pessoa intolerante não consegue controlar seus atos, causando no/a parceiro/a incômodos, que prosseguirão de brigas e situações de esquiva.
Este comportamento de esquiva, geralmente aparece em quem está sendo agredido (verbalmente e/ou fisicamente), e poderá começar a reprimir seus sentimentos quando quiser expressá-los, com medo da reação do outro.
Age assim quando percebe que quando o/a parceiro/a não gosta de algum comportamento emitido seu, reage de maneira agressiva.
Essa agressividade pode ser demonstrada em alterações na expressão facial acompanhadas de alterações da tonalidade da voz, palavras ofensivas, pouca escuta do outro, e muitas vezes agressão física.
Este comportamento gera medo. E é difícil conviver com uma pessoa sempre com medo da reação dela.
Para se ter uma boa convivência, é necessário que o casal saiba dialogar sobre o que incomoda em um e no outro. É possível demonstrar que não está satisfeito com o comportamento do outro utilizando palavras adequadas e tom de voz calmo, sem que a ofensa tome conta da conversa.
Saber conversar é um dom aprendido, adquirido.
Nem sempre o agressor tem plena consciência de suas reações. O primeiro passo é o/a parceiro/a tentar sinalizar isto para ele/a. Mas pode não ser o suficiente, então procurar uma ajuda especializada (Psicólogo) pode ajudar tanto o agressor quanto o agredido a lidar melhor com essas situações com a finalidade desses comportamentos irem diminuindo na vida do casal.
Psi. Adriana R. de C. Visioli
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