É denominado HPV o vírus que causa o Condilomatose ou chamada também por verruga genital. Existem mais de 200 tipo conhecidos de HPV, uns com alto risco para provocar o câncer de colo de útero, outros com uma gravidade menor, com a possibilidade de provocar verrugas genitais.
Os vírus são classificados por números. Estudos revelam que os números 16, 18, 33, 45 e 58 são os que podem provocar o câncer no colo do útero. E os números 6 e 11 são os que provocam verrugas genitais.
A contaminação na maior parte dos casos é através do contato sexual sem proteção de preservativo. Outro pode ser a contaminação fetal na gravidez ou no parto. E por último, mas também mais difícil e raro, é a transmissão por objetos, como toalhas, roupas.
Em contatos sexuais sem a proteção da camisinha, na maioria dos casos, mulheres entram em contato com o vírus em algum período de sua vida, e esta infecção pode ser assintomática nos casos que o sistema imunológico for competente para defender o organismo, caso contrário, a infecção pode se perpetuar por meses a anos, e causar lesões a nível de colo e região perianal, podendo evoluir para o câncer de colo de útero. Portanto, muitos contraem o vírus, e o aparecimento dos sintomas irá depender do sistema imunológico de cada pessoa. Os sintomas podem aparecer após anos, como também dias.
Homens e mulheres podem contrair o vírus.
Nos homens é mais evidente do que nas mulheres. Aparece em forma de lesões ou verrugas em formato de couve-flor, e de diversos tamanhos. Se essas lesões não são tratadas, poderá ajudar a proliferar as células do câncer no organismo da pessoa, como também ocasionar um câncer no órgão genital masculino.
Nas mulheres, o diagnóstico se dá pelo exame clínica, ginecológico, através de exames como Papanicolaou, captura híbrida, colposcopia e biópsia (se necessário). Em alguns casos as verrugas podem aparecer na parte externa da genitália (vulva), principalmente quando já está em um grau mais avançado. Em muitos, aparecem pequenas lesões, visíveis apenas com os exames clínicos.
O tratamento vai variar conforme o caso e o tipo da lesão, que irá desde uma medicação oral para melhorar o sistema imune, vacinas, aplicação de ácido, eletrocauterização das lesões aparentes, pomadas, cirurgia a laser...
O problema é que nem sempre esses sinais do vírus é evidente, dificultando um diagnóstico e o tratamento.
Atualmente está enfatizado o uso de vacinas anti-HPV, com a finalidade de prevenir o vírus. Porem são três doses, e infelizmente ainda com um custo alto aqui no Brasil. Mesmo não atingindo a todos os tipos do vírus, já é uma maneira de combater a proliferação.
O aparecimento dos sintomas do HPV, irá depender da qualidade de vida de cada pessoa. O tabagismo, DSTs, pílulas anticoncepcionais de alta dose, doenças que baixem imunidade, múltiplos parceiros sexuais, maus hábitos de higiene, estresse, entre outros, poderão contribuir para a manifestação do vírus, e se já manifestado, piorar a lesão já formada.
É importante quando a pessoa souber que possui o vírus, não se desesperar. Fazer o controle com consultas periódicas, ter uma boa alimentação, menos estresse, evitar o fumo e o álcool, praticar atividades físicas, fazer sempre sexo seguro, realizar exames de papanicolaou e o tratamento indicado pelo médico, poderá auxiliar na melhora das lesões, podendo até desaparecer.
Lembre-se sempre: O sexo seguro é o principal meio para barrar qualquer vírus, ou até mesmo que ele piore. Tendo ou não o HPV, a camisinha é essencial na prevenção, e no tratamento para quem já o tem.
Psi. Adriana R. de C. Visioli
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