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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Os erros sexuais mais frequentes

Os erros que os homens cometem:


•Achar que têm um impulso sexual mais forte que o feminino. 
 Bobagem. Os motivos que levam os homens a conservarem seu posto de principais instigadores sexuais não têm a ver só com desejo, mas com outros fatores que pesam na equação. Num casal, é mais provável que a mulher assuma os cuidados com a casa, além da ocupação profissional que desempenha em horário integral. Resultado: nós vivemos mais cansadas. A nossa libido sofre grande influência das variações hormonais. Resultado: em geral nós sentimos muita vontade de fazer sexo num período específico, em vez de ter vontade moderada o tempo todo. Além disso, as mulheres tendem a vincular mais fatores emocionais à sua disposição sexual. Resultado: se você anda deixando a desejar como parceiro fora da cama, não vá esperando que sua mulher se anime muito a pular nela em sua companhia. E, para encerrar, evidências comprovam que enquanto os homens se excitam com pensamentos sexuais, as mulheres são mais excitáveis por sensações. E isso quer dizer basicamente que nós podemos começar meio devagar, mas que à medida que as coisas forem avançando, certamente entraremos no ritmo.

•Achar que as mulheres não são tão “sacanas” quanto eles. Você acha mesmo que é o único que devaneia em fantasias detalhadas envolvendo suas companhias de viagem no vagão do metrô? Caia na real. Aquela garota que você está “conferindo” disfarçadamente desde a última estação pode estar fazendo a mesma coisa nesse exato momento. Numa pesquisa recente que mensurou a irrigação sanguínea nos órgãos genitais (que tende a aumentar no estado de excitação), foi constatado que as mulheres na verdade se excitam mais com fantasias explícitas do que com cenários mais românticos. Nós não somos as criaturas frágeis e delicadas que vocês costumam imaginar. Se você não acredita em mim, procure o livro da Nancy Friday sobre fantasias femininas da próxima vez em que estiver numa livraria. Ela coletou relatos de mulheres do mundo todo, e acredite: você não vai achar nada no texto sobre sujeitos montados em cavalos brancos e passeios românticos à beira-mar!

•Achar que sexo só é sexo se incluir o coito vaginal. Para você, a penetração é o prato principal, e as preliminares são como uma entrada. Pois saiba que para muitas mulheres o principal são as preliminares, e a penetração funciona só como um acompanhamento bem saboroso. Procure adotar o hábito de ser mais específico sempre que falar de sexo. Divida a coisa toda. Fale em “sexo oral”, “estimulação com as mãos”, “penetração”. Isso vai reforçar a idéia de que o sexo envolve bem mais do que o coito em si, e vai impedir que você fique centrado só na penetração. Afinal, sejamos honestos aqui: se tudo o que interessa para vocês é meter a sua coisa na nossa coisa, o processo todo não vai levar mais do que alguns minutos todas as vezes que acontecer. E isso vocês não querem, não é mesmo? Imaginando o sexo como o ato de dar e receber prazer, cada transa vai perdurar indefinidamente.

•Achar que a parceira vai ficar impressionada se houver muitas trocas de posição ao longo da transa. Sempre é bom oferecer um pouco de variedade, mas não fique trocando de posição só por trocar, principalmente no início do relacionamento. As variações de posição dão mais certo depois que vocês já conhecem o que leva um ao outro ao clímax, porque então poderão sentir se o seu amor está precisando de mais estímulo ou se já está quase lá, e então escolher a posição mais adequada à situação. Se você insistir em dar uma de atleta sexual e desfraldar todo o seu catálogo de posições logo na primeira vez, é melhor nem querer ouvir os comentários que ela vai fazer quando encontrar as amigas no dia seguinte. (Bocejo...)

•Ficar preocupados se não derem pelo menos um orgasmo à mulher. Ei, mas isso é uma grande notícia! Ops... Foi mau. Eu não deveria dizer uma coisa dessas, deveria? Mas é que depois de séculos da situação oposta, é muito bom ver vocês agitados pensando no que podem fazer melhor na cama, e preocupados querendo fazer tudo certo. No passado, os homens viam as mulheres como criaturas doces e passivas, do tipo abra-as-pernas-e-pense-no-seu-dever-cívico, mas agora nós nos transformamos nesses animais sexuais vorazes e insaciáveis, capazes de bradar “Cortem-lhe a cabeça!” se o parceiro não nos der orgasmo. Embora essa nova imagem seja um sinal de progresso (por mais estranho que isso pareça), ela é um tanto quanto equivocada. É ótimo que você esteja mais atento às necessidades da parceira, mas não tome cada transa como um teste em que você poderá ser aprovado ou reprovado, de acordo com o número de vezes em que ela chegar ao clímax. Esse tipo de pensamento nos leva de volta à primeira casa do jogo: o sexo focado só no orgasmo. Antes era no seu mesmo, agora é no dela. Outro motivo para não avaliar o seu desempenho só com base nos nossos orgasmos é que é bem mais difícil fazer uma mulher chegar ao clímax do que um homem. Muitas nunca têm orgasmos regulares com seus parceiros regulares, e, portanto é pouquíssimo provável que a sua amada vá explodir em gozo logo na primeira vez em que vocês forem para a cama. Mas, se ela perceber que esse detalhe é capaz de abalar sua confiança, é possível que resolva fingir, e... Lá vamos nós retroceder mais dez anos na evolução dos relacionamentos. O sexo fica mesmo melhor quando coroado por um orgasmo, mas se ele não vier a relação vai ser gostosa do mesmo jeito. Tente imaginar o sexo como a jornada em si, não como um destino a ser alcançado.

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