Final de Ano:
- Paz
- Luz
- Amor
- Reflexão
- Confraternização
- Esperança
- Respeito
- Perdão
- Festas
- Presentes
Mas será que damos valor a estes simbolismos? Ou simplificamos a apenas festas e presentes?
Estamos cada vez mais nos simplificando, esta é a palavra correta, e anulando momentos que podem ser muito mais gratificantes do que comer, beber e ganhar presentes. Momentos esses de compaixão, de amor ao próximo, de solidariedade consigo e com o outro, de esperança, de mudança (não do outro, mas nossa), de felicidade, e acima de tudo, momentos que trazem aconchego.
Claro que comer, beber e ganhar presentes podem ser ótimos momentos. Mas nada melhor que incluir outros itens nesta pequena lista, não é mesmo?
O mês de dezembro e janeiro são marcados por férias, viagens, festas... mas também podem ser muito turbulentos quando há estresse, ansiedade, dúvidas... todos já estão cansados da rotina, do trabalho, das dificuldades enfrentadas durante o ano, mas lembre-se que "tudo pode piorar" quando o casal não sabe enfrentar juntos estas dificuldades.
As incertezas surgem no casal: Com quem passarão o Natal e o Réveillon, família dele ou dela? O que vai ter para comer? E a sobremesa? Vamos viajar quando? Para onde? O que faço com o cachorro? E as crianças? Quando vamos voltar? Quanto iremos gastar?
Tantas perguntas, que podem trazer inúmeros conflitos para o casal quando não há uma relação equilibrada. Equilíbrio este com comunicação, compreensão, e flexibilidade para ceder um pouco ao outro.
As interferências externas também prejudicam o final de ano do casal, como interferências das famílias por exemplo. Famílias (pais e sogros) cobram a presença dos filhos nas festas de Final de Ano, deixando com que se sintam culpados e podendo gerar uma briga entre o casal. Nesta situação, antes de vir às cobranças, é importante o casal conversar sobre o que pretendem fazer, aonde ir, lembrando sempre que ceder um pouco pode ser necessário para que consigam passar este momento com paz e alegria. E quando não souberem o que será feito, antes das cobranças surgirem, responder de forma clara e sensata que não decidiram ainda, e que esta decisão é apenas do casal. Claro que de maneira que não ofenda a família, mas explicando que as cobranças apenas prejudicam, que podem estar fazendo convites, mas quem irá decidir será o casal, e não os pais ou os sogros.
Esta situação é muito comum, e a família também precisa tomar cuidado para não pressionar os filhos. Lembrando sempre que obrigação é uma coisa, querer é outra!
O Natal e o Réveillon são iluminados. Portanto, curtir esses momentos da melhor maneira possível e com tranqüilidade é a chave para um final de ano feliz e repleto de muito amor.
Desejo a todos que saibam conduzir estas decisões, e que a caminho do Natal e Ano Novo a alegria esteja presente!
Psi. Adriana R. de C. Visioli
Psi. Adriana R. de C. Visioli
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