Páginas

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Pílula + cigarro: uma "bomba" que pode detonar sua saúde

O fumo é considerado hoje a principal causa de mortalidade possível de prevenção  no País. Dados do Ministério da Saúde apontam que no Brasil 18,8% da população brasileira é fumante – cerca de 22,7% dos homens e 16% das mulheres. Mas apesar de o tabagismo fazer parte da vida de várias pessoas, são elas as vítimas em potencial. Mulheres fumantes devem ter cuidado redobrado na combinação das substâncias tóxicas do cigarro com o uso da pílula anticoncepcional, já que fazer o uso combinado dos dois pode se transformar em uma armadilha perigosa para a saúde. 

O cigarro por si só já é suficiente para representar riscos ao organismo, ele é associado à doenças como bronquite crônica, enfisema pulmonar, câncer de pulmão e de boca, entre outras doenças. Além disso, sua composição prejudica o sistema cardiovascular. 

O anticoncepcional, por sua vez, também é responsável por gerar modificações nesse sistema. Dessa forma, a junção dos dois pode resultar em consequências graves. "O uso combinado do contraceptivo oral com o cigarro aumenta o risco de infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e doenças arteriais", alerta o médico ginecologista Marcelo Carvalho Mendonça, de Londrina. 

Segundo Mendonça, o estrogênio - substância presente na maioria das pílulas - contribui para a formação de placas nas paredes dos vasos sanguíneos, que aumentam a incidência de infartos e AVCs. Como o cigarro também tem a mesma ação, o uso das duas substâncias ao mesmo tempo torma-se uma verdadeira "bomba-relógio". 

Mas não são só os anticoncepcionais de uso oral que representam riscos à saúde da mulher fumante. Mendonça explica que todo anticoncepcional estrogênico é perigoso se combinado ao tabaco. "Seja oral, vaginal, transdérmico (sob a pele) ou injetável, não importa. Todos fazem mal se aliados ao cigarro. Apesar disso, entre os citados, a pílula é campeã no fator de risco, pois passa pelo fígado logo após sua absorção, o que causa mudança nos fatores de coagulação", esclarece o médico. 

A situação fica ainda mais grave depois dos 35 anos, já que, de acordo com o médico, a partir desta idade os riscos aumentam em até 15 vezes. Uma alternativa às mulheres fumantes é optar por métodos de barreira, como diafragma, DIU ou mesmo a camisinha (masculina ou feminina). Para as que não abrem mão da pílula, o ginecologista recomenda o uso de medicamentos à base de progestágeno, que são menos prejudiciais. 


http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--49-20111021&tit=pilula++cigarro+uma+bomba+que+pode+detonar+sua+saude

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Temperar a relação pode dar certo!

Casais que estão há muito tempo juntos, é natural que eventualmente apareçam desânimos com relação à companhia do outro. 


Porem é importante ressaltar que quando existe amor e desejo, esse sentimento de tédio pode passar, voltando o prazer da convivência entre o casal.


Existem alguns sinais que é preciso ficar em alerta.


Um deles é a falta de vontade de estarem juntos, sendo constante e persistente.


Essa falta de vontade pode ser demonstrada nos momentos em que sair de casa ou viajar apenas o casal deixa de ser animador, excitante, e se torna um incomodo, a qual a pessoa não relaciona este momento a dois como sendo um momento agradável, mas sim como algo ruim.


Isso pode acontecer também através do comodismo, o que também é considerado natural aparecer em casais que estão há muito tempo juntos. Mas por mais natural que seja, é preciso ficarmos atentos até que ponto não está interferindo no relacionamento.


É comum conhecermos alguém que namoram há "séculos". Uns por terem outros projetos a serem desenvolvidos antes de casar, outros porque simplesmente se acomodaram. A dificuldade que se encontra aí está no comprometimento com si próprio e com o outro.


O comodismo deixa o casal preguiçoso, sem vontade de se esforçar para melhorar, deixando-o "sem sal", e deixam de perceber muitos detalhes que poderiam ser mudados, que tornam a convivência entre os dois mais gratificante.


É importante quando o casal observar essas dificuldades que conversem e tentem descobrir o que há de errado nesta relação, é o momento de examinar onde foi que "encalhou" e onde precisa de reparos. Neste momento, o casal precisa encontrar um meio de resgatar o que está apagado, e caso não consigam sozinhos, a ajuda de um profissional especializado irá contribuir para a qualidade do relacionamento.


No amor existe o medo de perder, e quando o relacionamento desanda, se acomoda, este medo também vai diminuindo, e o casal vai deixando de zelar pelo desejo do outro.


O cotidiano cansa, desanima. Existem pessoas que não se incomodam com essa situação, mas quando se trata de relacionamento, precisamos prestar mais atenção se o outro também está satisfeito com esse comodismo, senão a relação de amor poderá virar uma relação de tédio.


Todo casal pode passar por essa situação, mas a diferença da consequência vai ser como o casal irá lidar com isso juntos.


Amar e manter esse amor não é para preguiçosos, mas infelizmente o ser humano tem uma tendência a se acomodar. 


Esta sensação de desânimo pode acabar quando existe o comprometimento da mudança entre ambos. O casal precisa compreender que o amor é uma construção contínua. 


Compartilhar emoções e experiências pode ser um passo para os dois em busca de um relacionamento saudável.


Sempre digo que existem itens primordiais dentro de um relacionamento:
  • Confiança
  • Responsabilidade
  • Respeito
  • Compreensão
  • Comunicação
  • Companheirismo
  • Criatividade
  • Tolerância
  • Cumplicidade
Dentre estes itens, não existem regras para o casal ser feliz a longo prazo, mas através deles pode-se encontrar uma harmonia. 


Temperar o relacionamento torna-o mais apaixonante, delicioso, e com vontade de cada vez mais experimentar e aprimorar essa delícia que se chama AMOR.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Sexo com animais: por que fingir que isso não existe?


Quatro em cada dez brasileiros da zona rural já mantiveram relações sexuais com bichos, indica estudo inédito. Como a prática pode provocar câncer de pênis
por Cristiane Segatto
O câncer, felizmente, deixou de ser tabu. Raramente ouvimos alguém dizer que tem “aquela doença” ou uma “coisa ruim”. No caso do câncer de pênis, porém, a regra ainda é o silêncio.
Quem teve não conta. Quem tem se desespera. Quem procura um posto de saúde raramente recebe orientação adequada.
Apesar de raro (2,9 a 6,8 casos por 100 mil habitantes), ele costuma provocar mutilações terríveis. Quando células cancerosas atingem a virilha e o abdome, a amputação parcial ou total do pênis é quase inevitável.
Até hoje, a principal causa conhecida é a falta de higiene. Desleixo no banho ou a presença de fimose aumentam o risco de câncer. O acúmulo de secreções na glande ou em outras regiões do pênis causa uma inflamação crônica que pode desencadear o tumor.
Se falar sobre a doença pode pegar mal, imagine o que é falar sobre a prática de sexo com animais, um hábito que começa a ser relacionado ao câncer de pênis...Aberração? Mau gosto? Ousadia demais?
Como a ciência é feita de ousadia e a defesa da saúde precisa estar acima de julgamentos morais apressados, esta coluna estará sempre aberta aos assuntos proibidos.
Fazer sexo com animais é uma prática bem conhecida nas áreas rurais do Brasil. É uma questão cultural. O menino faz isso por curiosidade, por brincadeira ou para afirmar sua virilidade diante do grupo. O hábito pode ser passageiro ou durar várias décadas - mesmo depois que o homem já está casado ou não tem dificuldades de encontrar parceiras.
Na maior parte dos casos, porém, a prática fica restrita à juventude. Os homens mais velhos se lembram dela como uma travessura adolescente, uma brincadeira divertida e transgressora como matar passarinho com estilingue. Eles não têm, necessariamente, os distúrbios psiquiátricos conhecidos como zoofilia ou bestialismo.
Em 1979, o então sindicalista Lula mencionou a prática à revista Playboy. Aqui, um trecho:
Playboy - Com que idade você teve sua primeira experiência sexual?
Lula - Com 16 anos.
Playboy - Foi com mulher ou com homem?
Lula (surpreso) - Com mulher, claro! Mas, naquele tempo, a sacanagem era muito maior do que hoje. Um moleque, naquele tempo, com 10, 12 anos, já tinha experiência sexual com animais… A gente fazia muito mais sacanagem do que a molecada faz hoje. O mundo era mais livre…
O sexo com animais é um costume milenar. Condenado pela Bíblia, representado em inúmeras obras de arte e citado pela literatura. Talvez a maioria das pessoas o considere abjeto, mas isso não impede que continue sendo praticado. Mais do que podemos imaginar.
O primeiro estudo completo sobre o assunto, um trabalho inédito no mundo, foi coordenado pelo urologista Stênio de Cássio Zequi, do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo.
O artigo científico foi aceito para publicação pelo The Journal of Sexual Medicine, o periódico mais respeitado nessa área. Deve ser divulgado nas próximas semanas.
Aqui você sabe antes.
O estudo reuniu 118 pacientes com câncer de pênis e 374 homens sadios entre 18 e 80 anos. Todos cresceram na zona rural. As entrevistas foram realizadas pessoalmente.
A pesquisa revelou que 31,6% dos homens sadios e 44,9% daqueles com câncer de pênis tiveram uma ou mais relações sexuais com animais a partir da adolescência.
Várias espécies foram citadas: éguas, mulas, vacas, cabras, ovelhas, porcas, cadelas etc. A maior parte (59%) dos homens declarou ter feito sexo com animais por um período de um a cinco anos. A frequência das relações variou:
Uma única vez na vida (14%)
Duas vezes ao mês (17%)
Uma vez por mês (15,2%)
Três vezes por semana (10%)
Duas vezes por semana (9,4%)
Uma vez por semana (10,5%)
Dia sim, dia não (5,3%)
Diariamente (4,1%)
Outras (14,5%)
“As taxas que encontramos nesse estudo são alarmantes, mas verdadeiras”, diz Zequi. “Essa prática ainda é comum nas áreas rurais, mesmo entre a população jovem”.
O trabalho reuniu pesquisadores de 16 centros que tratam câncer em 12 cidades brasileiras (São Paulo, Campinas, Barretos, Itapevi, Carapicuíba, Curitiba, Belo Horizonte, Teresina, São Luís, Natal, João Pessoa, Rio Branco).
“Na nossa amostra, vimos que transar com animais dobra o risco de desenvolver câncer de pênis”, diz Zequi. “Essa é uma novidade mundial, algo que ainda não havia sido demonstrado.”
Os pesquisadores tomaram o cuidado de isolar vários outros fatores que poderiam elevar o risco de câncer (múltiplas parceiras e doenças venéreas, por exemplo) e levá-los a uma conclusão errada.
De que forma as práticas sexuais com animais podem desencadear o câncer de pênis? Uma explicação possível:
A mucosa genital do animal é bastante queratinizada, mais dura que a humana. Pode provocar microtraumas na mucosa do homem e desencadear o câncer. Outra hipótese é a existência de elementos tóxicos na secreção animal ou de microorganismos capazes de infectar o ser humano.
“Por enquanto isso é especulação: o trabalho não nos permite afirmar se há um vírus envolvido nisso, nem se a prática pode causar danos às mulheres com quem esses homens se relacionam”, afirma Zequi.
O câncer de pênis é mais comum e devastador nas regiões mais pobres. O homem passa cinco, seis meses sem diagnóstico. Tem vergonha de falar sobre o assunto. Quando finalmente é examinado por um médico, recebe uma pomada e é mandado de volta para casa.
“Se estamos observando um comportamento cultural que causa danos à saúde das pessoas, as autoridades e os agentes de saúde precisam orientar a população”, diz Zequi. “É preciso dizer a esse público: lave o pênis, não tenha fimose, não transe com animal, use camisinha.”
Transar com animais não é um hábito exclusivo da pobreza. A internet ajudou a disseminar a prática também nos países desenvolvidos. Seja por curiosidade, seja por prazer, seja por doença psiquiátrica. Quebrar o tabu é a melhor forma de reduzir seus danos. Acredito nisso.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Como dividir as contas sem dividir o casal

Dividir o mesmo espaço implica em algumas mudanças no cotidiano. Ceder de um lado e impor de outro fica inevitável na vida de um casal que acabou de se mudar para o mesmo espaço.
Juntar as escovas de dente pode ser uma delícia, mas alguns probleminhas inoportunos podem atrapalhar. Contas, por exemplo, quem vai pagar o quê?
Gustavo Cerbasi, autor do livro "Casais Inteligentes Enriquecem Juntos" (Editora Gente, 2004), ensina como casais apaixonados podem morar sob o mesmo teto sem desgastar a relação por causa das despesas. Primeiro de tudo, ele afirma que não se deve estipular vidas financeiras separadas. "Elas até podem coexistir por um tempo, constituindo um equilíbrio ilusório, mas é inegável que separar as contas é uma forma de simplificar as escolhas e diminuir os conflitos no curto prazo. Separar as finanças significa que cada um deve fazer suas escolhas de consumo, de presentes, de poupança para o futuro e de segurança", diz o profissional.
Escolher separar as despesas pode trazer consequências sérias para o relacionamento. "Com decisões individuais, o casal se constitui em dois indivíduos com, não apenas estilos de vida diferentes, mas também com níveis de poupança e segurança diferentes. Com o passar dos anos, essas diferenças se acumulam, resultando em dois padrões de vida diferentes coexistindo sob o mesmo teto. Casais, no geral, deveriam reconhecer que o casamento parcial é um erro", explica Gustavo. O administrador afirma que, nessa situação, um dos dois se torna uma pessoa frustrada, que não consegue acompanhar o ritmo do outro, gerando mais frustração.
Gustavo deixa claro ainda que não falar sobre o assunto é um dos maiores erros, já que, dessa forma, o casal só adia as discordâncias. "Para evitar problemas financeiros na família é preciso jogar aberto, conversar sobre dinheiro e sobre sonhos e anseios individuais. Isso pode criar discordâncias no início, mas é clara a tendência de que, com o tempo, aprendemos com os erros e fazemos pequenos ajustes nos planos para comportar também os sonhos de quem amamos", pondera.
A recomendação é que o casal sempre converse sobre a vida financeira e entenda que ela deve ser uma só. "Se tiverem contas separadas, que sejam duas contas conjuntas e com decisões sobre elas tomadas pelos dois. A renda do casal deve ser tratada como única, constituída pela soma da renda dos dois. Sonhos da família e sonhos individuais devem ser tratados com o mesmo grau de respeito e dedicação, e o casal deve dar as mãos para, com sacrifícios de ambos, conquistarem o maior número de sonhos ao longo de suas vidas", ensina Gustavo, também autor de outros livros como "Dinheiro - Os segredos de quem tem" (Editora Gente, 2003).
Quem está começando a aventura a dois e não sabe por onde deve seguir, o profissional mostra o caminho. "A dica é estabelecer prazos para que o casal assuma níveis crescentes de união financeira. Nos primeiros doze meses de união, todas as contas comuns são divididas meio a meio e o casal contribui igualmente para um fundo de escolhas do casal (como férias, presentes a amigos e decoração da casa)", sugere o profissional.
Para o segundo ano, as divisões sofrem um pequeno ajuste. Metade da renda deve ir para uma conta conjunta e o restante continua sendo dividido do mesmo jeito que o primeiro ano. "Essa atitude faz com que o casal pratique a ideia de orçamento conjunto".
Já no terceiro ano, Gustavo diz que o ideal é o casal decidir, em um acordo conjunto, o que fazer com toda a renda. Dentre essas decisões, uma quantia deve ser separada e dividida igualmente para as despesas individuas, como se fosse uma mesada, possibilitando o mesmo padrão de consumo para ambos. "Esse processo de união fará muito sentido quando um dos dois perder o emprego ou quando a mulher se vir obrigada a se afastar do trabalho para cuidar de um filho recém-nascido, por exemplo". Vale a pena tentar.
Tissiane Vicentin (MBPress)

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Usuários de maconha podem enfrentar disfunção erétil


A maconha é certamente um produto polêmico. Defensores e acusadores trocam benefícios e desvantagens da planta há anos. Porém, segundo novas pesquisas, os usuários masculinos da maconha deveriam mesmo repensar seu consumo, pois uma das consequências pode ser disfunção sexual.
Essa novidade pode ser o ponto para mudar de vez a cabeça de algumas pessoas. O consumo da maconha é popular hoje em dia, mesmo que ela seja proibida em muitos lugares, especialmente entre os homens no auge da vida sexual. O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime relatou que 162 milhões de pessoas fumam maconha em todo o mundo a cada ano. Mais de 22 milhões a consomem diariamente; isso torna a compreensão de seus efeitos a longo prazo importante.
Os estudos sobre o tema são às vezes de baixa qualidade, mas uma nova revisão de pesquisas sobre saúde sexual e maconha produziu resultados mais sólidos, como a conclusão de que o pênis contém receptores para o ingrediente ativo da maconha, o que sugere que os homens fumantes correm riscos de encarar a disfunção.
O histórico dos estudos nessa área é contraditório. Os cientistas começaram a estudar a maconha e o sexo em 1970. Alguns pesquisadores descobriram que a cannabis parece ter o efeito de uma droga do amor. Em 1982, 75% dos fumantes de maconha alegou em um estudo que a droga reforçava suas vidas sexuais.
Enquanto isso, outro estudo do mesmo ano descobriu que a disfunção erétil era duas vezes mais comum em usuários de maconha. Outros estudos ainda sugerem um efeito dose, em que pequenas quantidades de maconha têm pouco impacto sobre a disfunção sexual, mas maiores quantidades produzem menos ereções.
Porém, todas essas pesquisas são cheias de falhas. Nenhum dos estudos utilizou técnicas de medição validadas ao examinar a função sexual dos homens. As perguntas usadas poderiam distorcer as respostas, como poderia a própria droga. Por exemplo, os 39% de homens que disseram que a maconha prorrogou o sexo pode apenas ter experimentado os efeitos da droga que alteram a percepção do tempo.
Já um estudo de 2010 que descobriu receptores de tetrahidrocanabinol (THC), ingrediente ativo da maconha, no tecido do pênis de cinco pacientes do sexo masculino e seis macacos é preocupante.
Segundo os pesquisadores, esses receptores estavam principalmente na musculatura lisa do pênis. Estudos de laboratório adicionais sugerem que o THC tem um efeito inibitório sobre o músculo; um efeito sério sobre a função erétil, já que o músculo liso constitui 70 a 80% do próprio pênis.
A opinião dos especialistas é que faltam estudos clínicos, pesquisas controladas com placebo que analisem os efeitos da maconha em ambos curto e longo prazo. A partir disso, os resultados mais confiáveis poderão se transformar em campanhas de conscientização. 
Por Natasha Romanzoti em 15.02.2011 as 22:11

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Reflexão



Para o final de semana, resolvi escrever sobre a vida.
O quanto deixamos passar os momentos agradáveis, pelo simples fato de só enxergarmos os desagradáveis.
Quantas vezes acordamos, e tudo naquele dia incomoda? Atrapalha? Dá errado? 
As pessoas se aproximam de você, e você se irrita?
Deixamos nos cercar dos aspectos negativos, e quando poderíamos enfrentar esses "desafios" com a finalidade de melhorar nosso dia, acabamos prejudicando este dia cada vez mais.
Chamo de desafios, tudo aquilo que é difícil, todos os momentos que não precisariam acontecer, mas acontecem, e como seres humanos temos duas alternativas, ou fugimos e deixamos nosso dia ser péssimo, ou tentamos enfrenta-los, ou até mesmo se auto-enfrentar, com a finalidade de soluciona-los.
Eis o questionamento:
Será que tudo isso realmente está acontecendo sem eu querer, ou eu estou facilitando para que tudo de errado mesmo?
Dias difíceis todos temos. Nunca será sempre como queremos, nunca conseguirei que tudo de certo, e se ficarmos aprisionados neste nunca, esperando que os momentos agradáveis "caiam do céu" ou batam em sua porta sem ao menos ir atrás deles, será difícil enxergarmos que pode ser diferente se nós quisermos, e que podemos transpor essas barreiras sem prejudicar nosso dia.
Então, tente observar o que gosta, quem gosta, e como gosta, assim quando algo der errado, você saberá solucionar o que a está incomodando, e melhorar aquele dia que em seu percurso aconteceram momentos desagradáveis.
Nosso dia não depende apenas dos outros, depende principalmente de nós mesmos.
Procure se conhecer, procure ser feliz!
A todos um final de semana repleto de felicidade!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Revistas ameaçam a sexualidade da mulher real



Hoje, ter mais de 50 anos e ler revistas é uma decepção: dentro delas, não há nada nem ninguém que lembre você.
Segundo uma nova pesquisa, apesar de um quinto do público da Vogue ser mulheres com mais de 50 anos, a revista só apresenta mulheres de 40 anos na capa (de vez em quando). Tipicamente, celebridades mais jovens, como Lady Gaga e Natalie Portman, são ilustradas pela Vogue.
O mesmo estudo descobriu que essa ausência de mulheres mais velhas não se limita a Vogue, ou até mesmo a capas de revista: uma análise de editoriais e imagens publicitárias revela que revistas de moda raramente mostram mulheres com mais de 40 anos.
E o pior de tudo: mesmo as revistas voltadas para o envelhecimento apresentam imagens de mulheres ideais, livres de rugas, com um corpo perfeito que é impossível de se manter na vida adulta.Agora, os especialistas estão dizendo que toda essa cultura prejudica as mulheres mais velhas e pode fazer com que elas abandonem sua sexualidade. “Isso leva a problemas de imagem corporal negativa”, disse a autora do estudo, Denise Lewis. “As pessoas negam o envelhecimento, e tentam continuar a parecer o ideal de uma pessoa jovem”.
Não é nenhum segredo que revistas e outras mídias preferem modelos jovens, magras e muitas vezes brancas. Porém, estudos da influência da mídia sobre a saúde das mulheres geralmente se concentram em mulheres mais jovens.
No estudo mais famoso, de 2002, psiquiatras compararam adolescentes das Ilhas Fiji antes e depois da televisão chegar na ilha. A pesquisa constatou que transtornos alimentares aumentaram quando a TV foi introduzida. As meninas disseram que queriam perder peso para se parecer com as garotas magras ocidentais da TV.
Mas transtornos alimentares não são exclusivos a mulheres mais jovens. Dois estudos da década de 1990 estimam que entre 7,2 e 7,7 de cada 100 mil mulheres com idade entre 40 e 59 anos têm anorexia nervosa (incapacidade de manter 85% do peso médio por altura).
Isso é muito menos do que os 70 ou mais de cada 100 mil meninas adolescentes com anorexia. No entanto, um estudo de 2001 constatou que cerca de 1% das mulheres de meia-idade têm bulimia nervosa, comparável aos 0.9% das mulheres entre as idades de 18 e 25 com a mesma doença.
Dois estudos também investigaram a relação entre consumo de mídia e transtornos alimentares em mulheres mais velhas. Um estudo publicado em 2008 descobriu que a pressão da família, dos colegas e da mídia foi ligada a um desejo de magreza e transtornos alimentares. Outro estudo, publicado em 2003, descobriu que a pressão da família era o caminho mais influente para um transtorno alimentar, embora a pressão da mídia tinha uma influência de pequena a média também.
No entanto, os pesquisadores estão preocupados com influências mais sutis. Mesmo em revistas voltadas para mulheres mais velhas, os sinais de envelhecimento são frequentemente “apagados” (“photoshopados”). Talvez não por coincidência, os tratamentos antirrugas estão ficando mais populares.
As mensagens de cremes de antienvelhecimento, Botox e outros sugerem que as pessoas mascarem sua idade, ou se tornem obsoletos. Peggy Brick, educadora sexual, diz que se preocupa que a visão da mídia sobre os idosos – como se eles fossem invisíveis, e certamente não sexuais – contribui para que os adultos mais velhos simplesmente “desistam” de sua sexualidade.
Segundo ela, o estereótipo de que o sexo é apenas para os jovens e bonitos, e que o velho é feio e não sexual, tem que ser combatido.
O público já reagiu contra o ideal de magreza no passado, o que inspirou algumas revistas de moda a usar ocasionalmente modelos mais “cheinhas”. Mesmo a Vogue apresentou três mulheres curvilíneas (Tara Lynn, Candice Huffine e Robyn Lawley) na capa de sua revista italiana, em junho.
O consumidor poderia levar a avanços semelhantes em relação às mulheres mais velhas. Os cientistas acreditam que as pessoas podem, de fato, perceber que são bonitas como são e exigir que a moda reflita isso.[LiveScience]

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

EVENTO SÓ PARA MULHERES




  • Palestra instrutiva sobre as dúvidas mais freqüentes na sexualidade:
1.      Quais as dificuldades de desempenho sexual mais freqüentes nas mulheres?
2.      Por que a mulher sofre tanto com a falta de desejo sexual? 
3.      Por que temos fantasias sexuais? Elas são saudáveis?
4.       Masturbação é saudável?
5.      Alguns medicamentos podem inibir a atividade sexual?
Ministrada pela sexóloga Adriana Visioli.
  • Curso de Massagem sensual, Pompoarismo e também dicas
       eróticas para reacender a chama da paixão, ministrado por Ivone Rieg.
  • Bingo com produtos da loja;
  • Sorteio de brindes.

Data: 13 de outubro de 2011.
Horário: 19h30min.
Local: Av. Brasil 6320, andar superior à loja.
Inscrições: Na loja Chocolate com Pimenta ou pelo telefone: 3224-5356.
Investimento: R$ 20,00 por pessoa, até 10/10/2011. Após essa data R$ 30,00.
Se você já participou de nossos cursos traga uma amiga pagante e ganhe sua
Inscrição.

      “E tudo isso acompanhado de um delicioso coffee-break”